
A comunidade estética em Jacques Rancière
2021; UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO; Volume: 8; Issue: 15 Linguagem: Português
10.34024/limiar.2021.v8.12568
ISSN2318-423X
Autores Tópico(s)Urban and sociocultural dynamics
ResumoO artigo mostra que Jacques Rancière situa a mudança do “regime representativo das artes” para o “regime estético” nas “Cartas sobre a educação estética do homem” de Schiller, de 1795. Sua leitura de Schiller está na origem de sua concepção de que a arte possui uma “potência comunitária”. Destaca-se, assim, que no curso dos livros Rancière apresenta modalidades de comunidade resultantes dessa potência comunitária da arte no regime estético: a comunidade dos iguais, no ensino; a comunidade consensual na arte do século XX; a comunidade na literatura (ou democracia literária); e a comunidade dissensual ou comunidade por vir [como ideia reguladora] nas artes visuais contemporâneas. Por fim, o artigo acentua que outros autores também recorreram à noção de comunidade, como Giorgio Agamben e Roland Barthes, ou, de heterotopia, como Michel Foucault, para “desenhar uma nova topografia do possível”.
Referência(s)