
O processo de subjetivação segundo a esquizoanálise
2013; Associação Brasileira de Psicologia Social; Volume: 25; Issue: 2 Linguagem: Português
10.1590/s0102-71822013000200014
ISSN1807-0310
AutoresMarcella Cassiano, Reinaldo Furlan,
Tópico(s)Psychology and Mental Health
ResumoBuscamos compreender nossos processos de subjetivação através da noção de linhas na esquizoanálise. Segundo Deleuze e Guattari, somos formados por três tipos de linhas: (a) dura, (b) maleável e (c) de fuga. As linhas duras nos compõem através do estabelecimento de dualidades sociais, que nos estratificam, no sentido forte do termo. São as grandes divisões na sociedade: rico ou pobre, trabalhador ou vagabundo, normal ou patológico, homem ou mulher, culto ou inculto, branco ou negro, etc. As linhas maleáveis possibilitam variações, ocasionando desestratificações relativas. E as de fuga representam desestratificações absolutas, no sentido em que rompem totalmente com os limites das estratificações estabelecidas. Para o entendimento desse processo são cruciais as noções de corpo e desejo.
Referência(s)