Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

Urticária

2005; Elsevier BV; Volume: 80; Issue: 6 Linguagem: Português

10.1590/s0365-05962005000700008

ISSN

1806-4841

Autores

Paulo Ricardo Criado, Roberta Fachini Jardim Criado, Celina Wakisaka Maruta, José Eduardo Martins, Evandro A. Rivitti,

Tópico(s)

Mast cells and histamine

Resumo

A urticária apresenta-se com diversas formas clínicas e causas distintas. Constitui uma das dermatoses mais freqüentes: 15% a 20% da população têm pelo menos um episódio agudo da doença em sua vida, resultando em percentual que varia de um a 2% dos atendimentos nas especialidades de Dermatologia e Alergologia. A urticária é classificada do ponto de vista de duração da evolução temporal em aguda (inferior a seis semanas) ou crônica (superior a seis semanas). O tratamento da urticária pode compreender medidas não farmacológicas e intervenções medicamentosas, as quais são agrupadas em tratamentos de primeira (anti-histamínicos), segunda (corticosteróides e antileucotrienos) e terceira linha (medicamentos imunomoduladores). As medidas terapêuticas de segunda e terceira linha apresentam maiores efeitos adversos, devendo ser reservadas aos doentes que não apresentaram controle da doença com os de primeira linha, ou àqueles a respeito dos quais não é possível estabelecer uma etiologia, tal como nas urticárias auto-imunes.

Referência(s)