
O mal-estar na modernidade e a psicanálise: a psicanálise à prova do social
2005; UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO; Volume: 15; Issue: suppl Linguagem: Português
10.1590/s0103-73312005000300010
ISSN1809-4481
Autores Tópico(s)Literature, Culture, and Criticism
ResumoO artigo tem a intenção de indicar a presença de dois discursos teóricos opostos em Freud, no que concerne às relações entre sujeito e modernidade. Pretende-se demonstrar que na sua segunda versão, desenvolvida em Mal-estar na civilização, o discurso psicanalítico realizou uma crítica sistemática de sua versão inicial, esboçada em "Moral sexual 'civilizada' e a doença nervosa dos tempos modernos". Pela construção dos conceitos de desamparo e de mal-estar, o discurso freudiano colocou então a psicanálise à prova do social. Além disso, indica que aquela pôde construir uma leitura sobre a modernidade, ao lado das que foram realizadas por Weber e Heidegger. Finalmente, esse percurso tem ainda a finalidade de pensar a crise da psicanálise na atualidade, nas novas condições do mal-estar na modernidade.
Referência(s)