
Atividade de amilase em quimo de três espécies tropicais de peixes teleostei de água doce
1999; Sociedade Brasileira de Zootecnia; Volume: 28; Issue: 5 Linguagem: Português
10.1590/s1516-35981999000500001
ISSN1806-9290
AutoresJosé Teixeira de Seixas Filho, Maria Goreti de Almeida Oliveira, Juarez Lopes Donzele, Andréa Tassis de Mendonça Gomide, Eliane Menin,
Tópico(s)Aquaculture disease management and microbiota
ResumoO objetivo deste trabalho foi determinar a atividade de amilase no quimo presente nos intestinos médio e posterior, ou reto, em três espécies tropicais de peixes Teleostei de água doce: piracanjuba, Brycon orbignyanus (Valenciennes, 1849), piau, Leporinus friderici (Bloch, 1794), onívoros, e surubim, Pseudoplatystoma coruscans (Agassiz, 1829), preferencialmente carnívoro, visando fornecer referência à nutrição para o ajuste da alimentação artificial. As atividades de amilase foram determinadas usando-se kit BIOCLIN com metodologia modificada por CARAWAY (1959). Os resultados monstraram atividade específica média (2106,33 UA/mg) para amilase do piracanjuba e foram 91,74% menor em comparação ao piau (25.488,14 UA/mg), ambos de hábito alimentar onívoro, enquanto a atividade específica da amilase para o piracanjuba foi 89,06% menor em relação ao surubim (19.246,80 UA/mg), carnívoro, o qual apresentou atividade específica da amilase 24,49% menor em relação à do piau. Os dados sugerem que a grande diferença da atividade específica de amilase entre o piau e o piracanjuba possui ligação com sua morfometria e o complexo arranjo das pregas da mucosa dos intestinos médio e posterior. Além disso, a atividade de amilase do surubim indica possibilidade de uso de ração contendo carboidratos, porém estudos adicionais são necessários para a avaliação do comportamento dessas espécies na alimentação artificial.
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