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PELO DIREITO DE NÃO SER FELIZ: UMA BREVE ANÁLISE FILOSÓFICA, SOCIOLÓGICA E EXISTENCIAL SOBRE A DITADURA DA FELICIDADE

2020; Volume: 10; Issue: 2 Linguagem: Português

10.25244/tf.v10i2.412

ISSN

1984-5561

Autores

Claudinei Reis Pereira,

Tópico(s)

Psychoanalysis, Philosophy, and Politics

Resumo

Este artigo tem como objetivo levantar uma discussão sobre aconcepção de felicidade na era contemporânea. Felicidade muitas vezesfragmentada, rompendo com a relação alteridade, fundamentando-se emum subjetivismo e materialismo. Como metodologia, trabalharemos comautores como Aristóteles, Agostinho, Pascal Bruckner, Zugmunt Bauman,entre outros. Por fim, conclui-se que a felicidade fora tomada no mundocontemporâneo diferentemente do período clássico e medieval, vista emuma postura materialista e subjetivista de esvaziamento do Eu e do “real”significado da vida feliz, contudo, se sabe que este “real” significado éamplamente problematizado ao ponto de nos depararmos com a seguintequestão: qual é verdadeira matéria do contentamento da felicidade? Esta,por sua vez, mais que algum tipo de telos a ser alcançado, parece-nos que setrata de uma postura existencial do indivíduo diante da própria existência.

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