Corpo, comida e prazer: figurações da gula e da obesidade no cinema, nas artes plásticas e na filosofia.
2017; Fédération internationale d'Education physique; Volume: 1; Issue: 1 Linguagem: Português
10.16887/fiepbulletin.20171113521361
ISSN2412-2688
AutoresAnna Paula Soares Lemos, Joaquim Humberto Coelho de Oliveira, José Carlos Sebe Bom Meihy,
Tópico(s)Arts and Performance Studies
ResumoO presente artigo deriva de uma aula preparada para o Programa de Mestrado em Biomedicina Translacional – Biotrans/UNIGRANRIO, campus Duque de Caxias, em abril de 2015. A proposta foi interdisciplinar: trazer uma perspectiva das humanidades, culturas e artes para um público de alunos da biomedicina com o tema obesidade que era mais familiar aos alunos pelo viés da saúde. Assim, o objetivo foi mostrar que desde sempre a obesidade chama atenção. Seja como problema ou solução, como ameaça à saúde ou sinônimo de progresso e beleza, as imagens da obesidade, independentes da escrita, formulam um discurso próprio atuando na cultura, impondo padrões a serem rejeitados ou seguidos.Pelo viés filosófico, abordam-se os grandes momentos da fixação da ideia de comida, com as concepções que servem de cenário para se pensar o vínculo entre alimentação, direito e parâmetro estético. Pelo cinema italiano, a imagem da mulher estilizada por Federico Fellini produz uma espécie crítica de caricatura de mulher no cinema. Finalmente, percorrendo algumas das imagens da Santa Ceia pintadas em diferentes épocas, salienta-se a metáfora da transubstanciação com a comida.
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