Artigo Revisado por pares

Brazilian Päramos. III. Patterns and Rates of Postfire Regeneration in the Campos de Altitude 1

2001; Wiley; Volume: 33; Issue: 2 Linguagem: Português

10.1111/j.1744-7429.2001.tb00179.x

ISSN

1744-7429

Autores

Hugh D. Safford,

Tópico(s)

Rangeland and Wildlife Management

Resumo

ABSTRACT Postfire vegetation development was studied at two recent mountaintop burns in the Serra do Caparaó, Espírito Santo/ Minas Gerais, and the Serra dos órgãos, Rio de Janeiro, Brazil. Both fires occurred within the páramo‐like “campos de altitude”, a system of orographic grass‐ and scrublands restricted to the highest peaks of southeast Brazil. Data collected included pre‐ and postfire heights and densities of shrubs and trees, and cover of all taxa. Slopes of different aspect and altitude were sampled at each site to evaluate the effects of varying physical environment on regeneration. Rapid vegetative regeneration was common among shrubs and bamboo, with most taxa surviving fire. Regeneration and postfire colonization rates varied among species, and appeared to depend both on physical variables associated with different slopes, aspects and altitudes, and biotic variables. Most plant species in the campos de altitude show some form of evolutionary adaptation to fire. The distribution of species and plant populations across the landscapes of the campos de altitude appears to be largely the result of fire and its interactions with the biota, local topography, and climate. Results suggest that fire is an integral part of the ecology in these humid, seasonally dry ecosystems. Successful management of these unique and highly threatened systems requires a detailed understanding of the fire regime and its role in structuring biotic communities. RESUMES A regeneração da vegetação pós‐incêndio foi estudada em dois locais recentemente queimados nos campos de altitude da Serra do Caparaó, Espírito Santo/Minas Gerais e da Serra dos órgãos, Rio de Janeiro, Brasil. Foram amostradas as alturas e a densidade de plantas lenhosas pré‐ e pós‐incêndio, tal como a cobertura vegetal do estrato herbáceo. Em cada local foram amostradas encostas com orientações diferentes e também diferentes altitudes para avaliar os efeitos de variações do ambiente fisico na regeneração. A regeração da vegetação, especialmente de arbustos e bambu, se mostrou rápida, com a maioria das espécies sobrevivendo ao incêndio. As taxas de regeneração e colonização pósincéndio variaram entre espécies e entre locais e aparentemente dependem tanto de variáveis fisicas ligadas a rumos, declividades e altitudes diferentes, como também de variáveis bióticas. A maioria das espécies de plantas nos campos de altitude a prestam adaptações ao fogo. A distribuição das espécies e populações de plantas na paisagem dos campos de altitude parece ser o resultado da ação do fogo e de sua interação com a biota, a topografia local e o clima. Os resultados sugerem que fogo é um fator fundamental da ecologia desses ecosistemas úmidos porém sazonalmente secos. é impossível estabelecer um manejo adequado desses ecossistemas únicos e ameaçãdos sem uma compreensão detalhada do regime de fogo e do papel que incéndios desempenham na estructuração de comunidades bióticas.

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