Percutaneous coronary intervention of unprotected left main disease: Five-year outcome of a single-center registry
2013; Elsevier BV; Volume: 32; Issue: 12 Linguagem: Português
10.1016/j.repce.2013.04.019
ISSN2174-2049
AutoresHélder Dores, Luís Raposo, Manuel Almeida, João Brito, P Galvao Santos, Pedro Jerónimo Sousa, Henrique Mesquita Gabriel, Pedro de Araújo Gonçalves, Rui Campante Teles, Francisco Pereira Machado, Miguel Mendes,
Tópico(s)Cardiac Imaging and Diagnostics
ResumoPercutaneous coronary intervention (PCI) is increasingly used as a treatment option for unprotected left main coronary artery (ULMCA) lesions. We aimed to evaluate the long-term outcome of patients undergoing ULMCA PCI. We retrospectively analyzed 95 consecutive patients (median EuroSCORE I 2.9 [IQR 1.4;6.1]) who underwent ULMCA PCI between 1999 and 2006, included in a single-center prospective registry. The primary outcome was major adverse cardiovascular events (MACE) defined as all-cause death, myocardial infarction (MI) and target lesion revascularization (TLR) at five years. Forty patients (42.1%) were treated in the setting of acute coronary syndrome and 81 patients (85%) had at least one additional significant lesion (SYNTAX score 24.2±11.8). Single ULMCA PCI was performed in 33% (81.1% with drug-eluting stents) and complete functional revascularization was achieved in 79% of the patients. During the observation period, 20 patients died (21.1%), 6 (6.3%) had MI and 11 (11.6%) had TLR (total combined MACE 28.4%). Independent predictors of MACE were previous MI (HR 2.9 95% CI 1.23–6.92; p=0.015), hypertension (HR 5.7 95% CI 1.86–17.47; p=0.002) and the EuroSCORE I (HR 1.1 95% CI 1.03–1.12; p=0.001). Drug-eluting stent implantation was associated with a significantly lower MACE rate, even after propensity score adjustment (AUC=0.84; HR [corrected] 0.1; 95% CI 0.04–0.26; p<0.001). Unprotected left main percutaneous coronary intervention, particularly using drug-eluting stents, can be considered a valid alternative to coronary artery bypass grafting, especially in high-risk surgical patients and with favorable anatomic features. A intervenção coronária percutânea (ICP) tem sido cada vez mais adotada como uma opção terapêutica para as lesões do tronco comum não protegido (TCNP). O objetivo deste trabalho foi avaliar o prognóstico a longo-prazo de doentes submetidos a ICP do TCNP. Análise retrospetiva de 95 doentes consecutivos (mediana do EuroSCORE-I 2.9 [IQR 1.4;6.1]) submetidos a ICP do TCNP entre 1999 e 2006, incluídos num registo prospetivo de centro único. O objetivo primário estudado foi a ocorrência combinada de morte de qualquer causa, enfarte agudo do miocárdio (EAM) e revascularização da lesão alvo (TLR) aos cinco anos de seguimento. Quarenta doentes (42,1%) foram tratados no contexto de uma síndroma coronária aguda e 81 doentes (85%) tinham pelo menos outra lesão significativa adicional (SYNTAX score 24,2±11,8). Angioplastia isolada do tronco comum foi efetuada em 33% dos casos (81,1% com stents revestidos por fármaco) e a revascularização foi funcionalmente completa em 79%. Durante o período estudado, 20 doentes morreram (21,1%), 6 (6,3%) tiveram EAM e 11 (11,6%) TLR (MACE total combinado 28,4%). Os preditores independentes de MACE foram: antecedentes de EAM (HR 2,9 IC95% 1,23-6,92; p=0,015), hipertensão arterial (HR 5,7 IC95% 1,86-17,47; p=0,002) e o EuroSCORE-I (HR 1,1 IC95% 1,03-1,12; p=0,001). A implantação de stent revestido por fármaco associou-se significativamente a menor taxa de MACE, mesmo após ajuste por propensity score (AUC=0,84): HR [corrigido] 0,1; IC95% 0,04-0,26; p < 0,001). A intervenção coronária percutânea em lesões do tronco comum não protegido, utilizando principalmente stents revestidos por fármaco, pode ser considerada uma alternativa válida à revascularização cirúrgica, em especial em doentes de elevado risco cirúrgico e com características angiográficas favoráveis.
Referência(s)