
Da Comissão Nacional da Verdade ao Direito à Verdade: a validação discursiva das coleções nas bibliotecas
2015; Volume: 4; Issue: 1 Linguagem: Português
10.5433/2317-4390.2015v4n1p31-55
ISSN2317-4390
AutoresKelly Pereira de Lima, Sarah Miglioli, Clóvis Ricardo Montenegro de Lima,
Tópico(s)Cultural, Media, and Literary Studies
Resumo<p><strong>Introdução: </strong>Analisa o conceito de informação, verdade e validade discursiva. Propõe a formalização e revisão da Política de Desenvolvimento de Coleção em vista da ética informacional, Comissão Nacional da Verdade e censura.</p><p><strong>Objetivo:</strong> Discute o posicionamento do agir do profissional da informação, de forma socialmente responsável, diante do novo cenário e atuação por meio de uma política de desenvolvimento de coleção com decisões éticas de quais verdades irão fazer parte do acervo<strong></strong></p><p><strong>Metodologia:</strong> O marco teórico deste artigo se propõe a analisar a complexidade da questão da verdade por meio de Jürgen Habermas e Michel Foucault, sob a égide da filosofia da linguagem e da consciência, respectivamente. Primeiramente aborda sob o foco crítico a relação entre informação e verdade. Posteriormente, serão trazidos os fatos históricos da Comissão Nacional da Verdade, a verdade nas bibliotecas, e por último, a validação discursiva do desenvolvimento de coleções.</p><p><strong>Resultados: </strong>Através de Habermas, o marco teórico se utiliza da aprendizagem intersubjetiva por meio da linguagem, ou seja, no discurso residente na possibilidade do entendimento mútuo e da prevalência da verdade. Ter coragem de dizer e procurar a verdade, sugeridas por Foucault, são posturas que compõe a ética de um profissional que é solidário com a dignidade humana de cada integrante de sua comunidade.</p><p><strong>Conclusões: </strong>O profissional da informação tem uma responsabilidade social, por ser a incorporação da alma de uma sociedade e de seu pressuposto democrático. Sua relevância encontra-se no fato de reger o potencial inerente às coleções de maneira a promover a verdade, sem a qual sua atuação perderia o viés moral e ético.</p>
Referência(s)