
INCONVENIENTE
2018; UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO; Volume: 2; Issue: 2 Linguagem: Português
10.12957/redoc.2018.33423
ISSN2594-9004
AutoresAna Letícia Vieira, Bruno Costa Lima Rossato, Vinícius Leite Reis,
Tópico(s)Gender, Sexuality, and Education
ResumoO curta-metragem “Inconveniente”[1] (2015) é uma provocação que já começa pelo próprio título e, em sete minutos, nos convida a transitar pela arte, ciência, ficção e o cotidiano. Nesta encruzilhada de saberes que se misturam, rompem e criam outros modos de existência, múltiplos sentidos são atrelados a alguns aspectos do vídeo, envolvendo os saberesfazeres cotidianos que, por sua vez, vão instituindo significações e lógicas atravessadas nas questões sobre corpo, gênero e sexualidade. Entendemos que estamos imersos em uma cultura que é contaminada pelo audiovisual, onde narrativas circulam por diferentes espaçostempos produzindo agenciamentos e operando na criação de subjetividades, desejos e estéticas de existências. Neste sentido, pensando no audiovisual como um dispositivo para a produção de diferentes saberes, o objetivo deste trabalho é anunciar um corpo, uma vida e uma estética trans[2]que não quer ser apagada e nem silenciada e que para isso precisa gritar, berrar… Um corpo inconveniente que circula em diferentes lugares potencializando e afirmando a vida. Se produzindo, afetando e sendo afetado pelo mundo. Um corpo que insiste em não se enquadrar e que transita no seio das verdades instituídas.[1]Visite nossa página: https://www.facebook.com/inconveniente2015/[2]Neste trabalho, optamos pela expressão trans para nos referir às pessoas nomeadas/enquadradas como “transexuais”, “travestis”, “transgêneros”, “transhomens”, “transmulheres” etc, bem como àquelas que, de alguma maneira, não estão conforme a um metro-padrão e produzem seus corpos nas fronteiras, transbordando as normas de sexo-gênero.
Referência(s)