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Scanline in the Kainer Formation and its relationship with the major faults of the Edwards group limestones at Medina Lake, Texas

2014; Volume: 24; Issue: 2 Linguagem: Português

10.18190/1980-8208/estudosgeologicos.v24n2p149-158

1980-8208

Virgínio Henrique de Miranda Lopes Neumann, José Antônio Barbosa, Tiago Siqueira de Miranda, Rafael Pereira Lima, Ana Cláudia da Silveira, Flávia Araújo de Arruda Cabral, Osvaldo José Correia Filho, José Acioli Meneses Filho,

Archaeology and Natural History

O objetivo principal deste trabalho é avaliar as relações gerais entre os dados de fraturas coletados nos trabalhos de campo e as principais falhas ocorrentes nos calcários do Grupo Edwards na região do lago de Medina (proximidades de Santo Antônio), no Texas. Observações de campo incluíram as relações entre scanline e porosidade. As observações de campo, combinadas com a interpretação de análise gráfica, ajudaram na modelagem do padrão de distribuição das fraturas de um reservatório fraturado análogo. As principais direções dos calcários do Grupo Edwards é 60-80Az. Nos afloramentos estudados foram observadas uma grande falha de direção 70Az e outras duas menores de direção 75Az. Este conjunto de falhas esta formando um pequeno graben. Dois scanlines foram executados na superfície de uma camada cinza escura de um grainstone, na qual foram observadas porosidades tipo vugular grande (microcavernas). Outras porosidades do tipo vugular grande foram observadas nas interseções das fraturas nas paredes dos afloramentos estudados. Um cimento branco de calcita foi observado preenchendo fraturas nas camadas de coloração cinza-escura de grainstone. Os gráficos com as informações sobre a distribuição das aberturas das fraturas nos calcários do Grupo Edwards de ambos os afloramentos estudados, mostraram resultados semelhantes, indicando a continuidade do padrão de fraturamento neles. O padrão de faturamento e as falhas também apresentam uma boa correlação com os padrões regionais. Estas falhas são de cunho regional. As porosidades do tipo vugular se encontram nos cruzamentos das fraturas. A média de fraturas abertas por metro foi de 0.5 e o espaçamento das fraturas abertas variou de 5 a 7 fraturas por metro.