Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

Tratamento inicial da doença de Parkinson.

2019; UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO; Volume: 12; Issue: 3 Linguagem: Português

10.34024/rnc.2004.v12.8861

ISSN

1984-4905

Autores

Antônio Lúcio Teixeira, Francisco Cardoso,

Tópico(s)

Restless Legs Syndrome Research

Resumo

Na abordagem inicial da doença de Parkinson, é importante determinar se o paciente realmente necessita de tratamento sintomático. Quando os sintomas são ainda muito leves e não incapacitantes, selegilina, anticolinérgicos e amantadina podem ser utilizados. Quando os sintomas tornam-se problemáticos ou incapacitantes, deve-se optar entre tratar precocemente com levodopa ou empregar agonista dopaminérgico. Para pacientes jovens com maior risco de desenvolverem complicações com a terapia com levodopa, como flutuações motoras e discinesias, os agonistas dopaminérgicos são a melhor escolha. Por outro lado, em pacientes idosos (acima de 70 anos), a terapia com levodopa deve ser recomendada como tratamento inicial no sentido de evitar a maior incidência de efeitos colaterais cognitivos, como confusão mental e alucinações, freqüentemente associados aos agonistas dopaminérgicos. Ainda, as complicações motoras da levodopa são menos freqüentes em pacientes idosos.

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