Artigo Produção Nacional Revisado por pares

Aquisição e Permanência da Marcha com Órtese Longa na Mielomeningocele Nível Lombar Alto

2013; UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO; Volume: 21; Issue: 1 Linguagem: Português

10.34024/rnc.2013.v21.8202

ISSN

1984-4905

Autores

Aline Martins Isaias Santos, Érica Costa Barbosa, Daniela Logar Pinheiro, Karen Abreu Torini, Ana Laura Chang, Adriana Bosquê Justo,

Tópico(s)

Cerebral Palsy and Movement Disorders

Resumo

Introdução. O objetivo deste estudo foi verificar o tempo médio para aquisição da marcha com órtese longa e aditamentos na Mielomenin­gocele do nível de lesão lombar alto, bem como a duração e os fatores que interferem na permanência desta função ao longo do tempo. Mé­todo. Neste estudo retrospectivo tipo observacional, pacientes foram triados por uma listagem médica, selecionando apenas os com nível lombar alto. Foi aplicado um questionário no paciente e realizado exa­me físico. Resultados. Os pacientes foram separados em grupo 1 (5 a 10 anos e 11 meses) e grupo 2 (11 a 16 anos e 11 meses). Foram in­cluídos 51 pacientes, 28 do grupo 1 e 23 do grupo 2. O tempo médio para aquisição da marcha com órtese longa nos dois grupos foi de 2,1 anos, e foi mantida por 1,9 anos após alta da Fisioterapia. Os fatores que interferiram na marcha foram idade de início e tempo do treino, número de intervenções ortopédicas, deformidades, sobrepeso e mo­tivação. Conclusão. Quanto mais cedo se inicia o treino de marcha em Fisioterapia e quanto mais tempo permanece no mesmo, maior é a permanência dessa função em longo prazo. O abandono da órtese longa ocorre conforme o paciente cresce e almeja por funcionalidade.

Referência(s)
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