Artigo Acesso aberto Revisado por pares

Ruy Belo: corpo de si, corpos de outrem

2017; UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE; Volume: 9; Issue: 18 Linguagem: Português

10.22409/abriluff.2017n18a409

ISSN

1984-2090

Autores

Aline Duque Erthal,

Tópico(s)

Urban and sociocultural dynamics

Resumo

<p>A passagem do tempo é uma das linhas de força da poesia de Ruy Belo. O envelhecer inscreve marcas de morte na materialidade dos sujeitos e do mundo, em um processo lutuoso e inelutável. Neste artigo, teceremos alguns comentários sobre o corpo do homem enquanto lugar privilegiado da ética beliana, configurando-se como espaço crítico e de crítica, de denúncia da exploração econômica, social ou política, e mais do que isso: é na abertura ao <em>rosto do outro</em> que persiste, mesmo depois d’<em>Aquele grande Rio Eufrates</em>, um acreditar. Dessa forma, estar no mundo e com outrem – <em>corporalmente</em> – ultrapassa a contingência e se assume como uma responsabilidade.</p><p>---</p><p> </p><p><strong>DOI:</strong> <a href="http://dx.doi.org/10.22409/abriluff.2017n18a409" target="_blank">http://dx.doi.org/10.22409/abriluff.2017n18a409</a></p>

Referência(s)
Altmetric
PlumX