Artigo Acesso aberto Revisado por pares

CINEMA, PINTURA E POESIA: A PLASTICIDADE DO AFETO EM MÃE E FILHO

2018; CENTRO UNIVERSITÁRIO CAMPOS DE ANDRADE; Volume: 16; Issue: 3 Linguagem: Português

10.5935/1679-5520.20180050

ISSN

2674-6085

Autores

Genilda Azerêdo,

Tópico(s)

Memory, Trauma, and Testimony

Resumo

O propósito deste trabalho é discutir o filme Mãe e filho (1997), de Alexander Sokúrov, com ênfase na relação afetiva entre mãe e filho e no enfrentamento da morte. O filme dramatiza o momento de despedida dos dois – mas como um filho pode despedir-se para sempre de uma mãe? Como materializar, esteticamente, o desamparo e a dor inerentes à consciência da morte? Sokúrov o faz através de uma plasticidade eloquente, capaz de captar a densidade melancólica do momento; os planos podem ser apreciados como se fossem quadros ou pinturas, tamanhas sua força e beleza visual. A hipótese aqui colocada é que esse filme tem seus significados atrelados ao diálogo com outras linguagens semióticas, a exemplo da poesia, da fotografia e da pintura, constituindo-se inovador quanto ao modo de narração audiovisual, sobretudo quando pensamos na morte e em seus efeitos devastadores. Palavras-chave: Narração audiovisual. Pintura. Poesia. Afeto. Mãe e filho.

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