Artigo Acesso aberto Revisado por pares

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2010; UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE; Volume: 14; Issue: 28 Linguagem: Português

10.1590/s1413-77042010000100012

ISSN

1980-542X

Autores

Jose Henrique, Magali Gouveia, Matthias Orhan, Röhrig Assunção, Adriana Facina, Gurgel Do Amaral,

Tópico(s)

Migration, Racism, and Human Rights

Resumo

Após o rompimento político com a antiga metrópole (Portugal) em 1822, no Brasil começavam a se desenhar projetos da nação pautados na coesão dos setores dominantes com o fito da manutenção dos estatutos da escravidão, dos interesses das frações das classes dirigentes, nos privilégios e na perpetuação da estrutura política que beneficiava determinados grupos existentes antes do rompimento.No Maranhão, a ligação com a antiga metrópole foi um empecilho, a principio, para a nova configuração política que se desenhava no Brasil, acrescentada da desconfiança do centralismo burocrático, capitaneado pelo Rio de Janeiro, fazendo com que a incorporação do Maranhão ao império só acontecesse em 28 de julho de 1823, sendo a penúltima província a "aderir" à independência brasileira, só superada pelo Pará.Uma vez rompidos os laços com Portugal, era a hora dos setores dominantes no Maranhão, famílias abastadas, organizarem o espaço de dominação sociopolítico da província negociando a participação e a forma de estruturação da nação emergente, ou seja, articularem a inserção do Maranhão no império visando a permanência de seus privilégios.

Referência(s)