
As paisagens do Rio Pardo desvendada pela comunidade Ribeirinha no Sudoeste da Bahia: Conversações entre o percebido e o vivido - DOI 10.5216/ag.v4i12.12789
2011; UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS; Volume: 4; Issue: 4 Linguagem: Português
10.5216/ag.v4i12.12789
ISSN1982-1956
AutoresNádia Cristina Moraes Sampaio Gobira, Maria Augusta Mundim Vargas,
Tópico(s)Environmental Sustainability and Education
ResumoA comunidade ribeirinha na região Sudoeste do Estado da Bahia em Itambé tem passado por transformações no seu modo de vida. Essas modificações na reorganização do espaço ribeirinho promovem o desmanche de suas práticas culturais, dos conhecimentos tradicionais, dos valores coletivos e cotidianamente construídos, interferindo na preservação da identidade e territorialidade ribeirinha. Ao ouvi-los, observou-se estarem presentes as características que os identificam como tais e ainda mantém viva na memória a história que os construíram como ribeirinhos. O rio Pardo é o elemento de maior simbologia na paisagem e a percepção dos mesmos é respaldada pela visão de mundo permeada por suas águas. No entanto, a realidade vivida os direcionam a negação da continuidade desse modo peculiar de viver e os conduzem à invisibilidade dos sujeitos e da comunidade. Destarte, acredita-se que medidas emergenciais devam ser tomadas a fim de evitar a invisibilidade ribeirinha. Nesse contexto urge uma ação mais efetiva do poder público voltado para alternativas de preservação da memória social bem como para a recuperação do ambiente ribeirinho, sejam suas águas e margem, sejam as condições de habitação dos atuais moradores.
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