Artigo Acesso aberto

DISFUNÇÃO ENDOTELIAL: OPORTUNIDADE TERAPÊUTICA PARA AS ESTATINAS

2016; Volume: 22; Issue: 2 Linguagem: Português

10.5212/publ.biologicas.v.22i2.0007

ISSN

1809-0273

Tópico(s)

Maternal and Neonatal Healthcare

Resumo

A disfunção endotelial consiste no prejuízo da habilidade do endotélio em manter a homeostase vascular.Esta alteração fisiopatológica é atualmente considerada um fator de risco independente para a ocorrência de eventos cardiovasculares, estando esta alteração do fenótipo endotelial associada a marcadores inflamatórios, à redução da biodisponibilidade de óxido nítrico e a fatores vasoconstritores.Evidências sólidas demonstram que as estatinas, fármacos inibidores da enzima hidroximetilglutaril-CoA redutase (HMG-CoA), apresentam diversos efeitos terapêuticos colesterolindependentes, decorrentes de propriedades antioxidantes, imunomodulatórias, neuroprotetoras e de senescência celular.Assim sendo, este estudo de revisão buscou esclarecer a fisiopatologia do desenvolvimento da disfunção endotelial e o uso terapêutico de estatinas no combate dessa disfunção.Para isso foram pesquisados os termos "endothelial dysfunction" e "endothelial dysfunction and statins" na base de dados PubMed/Medline.Os resultados sugerem que muitos dos efeitos pleiotrópicos das estatinas sejam mediados pela inibição da síntese de isoprenoides, alterando assim a função de proteínas GTPases tais como Rho, Ras e Rac.Ainda, resultados experimentais in vitro e in vivo indicam que a terapia com estatinas auxilia na recuperação da função endotelial em diferentes condições patológicas.Esta revisão descreve os mecanismos moleculares e celulares envolvidos na disfunção endotelial, destacando o papel da terapia com

Referência(s)