Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

Beethoven para Adorno: ideal envelhecido ou "envelhecimento" ideal

2020; UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO; Volume: 7; Issue: 13 Linguagem: Português

10.34024/limiar.2020.v7.10705

ISSN

2318-423X

Autores

Bruna Batalhão,

Tópico(s)

Arts and Performance Studies

Resumo

Em sua crítica, na década de 1950, à música serialista, o filósofo Theodor Adorno evoca Beethoven como o ideal de uma música dinâmica de essência dialética. Quando apontada a limitação da estética adorniana para a compreensão da arte que lhe era contemporânea, é justamente o ideal beethoveniano vinculado à tradição musical austro-germânica que se tem em vista, como se esse houvesse envelhecido. A análise de Adorno da transformação desse ideal no Beethoven tardio poderia apontar para formas de construção de qualidade não dinâmica sem, contudo, serem tomadas simplesmente como regressivas, em uma concepção de estilo tardio não envelhecido.

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