
CAPACIDADES FÍSICAS E PERFIL ANTROPOMÉTRICO DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES PRATICANTES REGULARES DE ATIVIDADES RECREATIVAS
2020; Linguagem: Português
10.36692/cpaqv-v12n1-18
ISSN2178-7514
AutoresFrancisco Isaquiel Gomes da Silva, Robson Salviano de Matos, José Messias Vieira Marques Filho, Marília Porto Oliveira Nunes, Felipe Rocha Alves, Evanice Avelino de Souza, Júlio César Chaves Nunes Filho,
Tópico(s)Healthcare Regulation
ResumoCompreender a importância do lúdico para a vida de crianças e adolescentes se faz muito necessário. O brincar pode ser usado como uma ferramenta para o desenvolvimento humano. Além disso, os jogos recreativos podem ser utilizados como uma estratégia fundamental para o controle da massa corporal e manutenção da saúde. Este estudo tem o objetivo de analisar as capacidades físicas e o perfil antropométrico de crianças e adolescentes praticantes de atividades recreativas. Trata-se de um estudo descritivo, de corte transversal e abordagem quantitativa. A amostra foi de 50 indivíduos, com idades entre 08 e 16 anos, atendidos por um projeto social na cidade de Cascavel, CE. Usou-se como instrumento de medida testes para avaliar capacidades físicas (velocidade de 20m e agilidade do quadrado), cálculo do índice de massa corporal (IMC) e relação cintura-estatura (RCE). Os resultados revelaram quando comparado os dados antropométricos e idade entre os sexos não foi verificado diferença estatisticamente significativa, assim como para os valores médios dos testes velocidade e agilidade. Houve associação do risco de desenvolvimento de doenças cardiovasculares, a partir do RCE, com os sexos (p =0,03). Por fim, a associação entre o gênero e as classificações dos testes de agilidade e velocidade não se apresentaram significativas. Concluiu-se que entre as crianças e adolescentes participantes do projeto “iniciação” não houve diferenças significativas quando comparado as capacidades físicas (velocidade e agilidade) e o perfil antropométrico. Entretanto, constatou-se um alto risco para o desenvolvimento de doenças cardíacas, tendo como parâmetro o RCE, para o sexo feminino.
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