VIDAS PRECARIZADAS E EXISTÊNCIAS REINVENTADAS: EXPERIÊNCIAS TRANS ENTRE O BRASIL E A EUROPA DO SUL

2018; UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO; Issue: 14 Linguagem: Português

10.12957/transversos.2018.38657

ISSN

2179-7528

Autores

Rafael França Gonçalves dos Santos, Márcio Nicolau,

Tópico(s)

Gender, Sexuality, and Education

Resumo

Neste artigo abordamos a problematização sobre a produção de vidas precárias, ditas como vidas e corpos que não importam, que por possuírem menos peso no cistema[1] heteronormativo, são produzidas como vidas descartáveis. Para analisar e tencionar tal elaboração teórica, discutimos algumas formas e modelos de resistência à chamada tecnologia biopolítica de produção dos corpos e com isso almejamos visibilizar históricas construções de si que representam como subjetividades enfrentam, por meio de relações de amizade, redes de afeto e outros mecanismos de (re) existência, o cistema e criam modos de vida que provocam fissuras na lógica precária definida para suas vidas. Para tal intento, dialogamos com sujeitos, reflexões e pesquisas que privilegiam as experiências trans.[1] Utilizamos “cistema” como uma corruptela da palavra sistema, para fazer referência ao modelo de organização da sociedade pautado no modelo cis-sexista, conforme sugerido por Viviane Vergueiro (2015) a partir da leitura de Ramón Grosfoguel (2012) em relação ao sistema-mundo.

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