Artigo Acesso aberto

Cora Coralina

2011; UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA; Issue: 07 Linguagem: Português

10.26512/emtempos.v0i07.20131

ISSN

2316-1191

Autores

Maria Meire Carvalho,

Tópico(s)

Cultural, Media, and Literary Studies

Resumo

O delinear do ano de 1889 foi significativo para a história do Brasil. A República despontava no cenário brasileiro como precursora de um “novo tempo”, nesse mesmo ano na “casa velha da ponte”, às margens do Rio Vermelho, na Cidade de Goiás, nascia Cora Coralina1. Em sua trajetória de vida Cora expressou, através da poesia2, suas angústias, alegrias e aflições, recusando as discriminações e o conservadorismo que a sociedade da época lhe impunha. A sensibilidade poética da “menina feia da ponte”, como ela própria se auto-denominava, captou o cotidiano de Vila Boa através da experiência de sua exclusão. Mais tarde, suas ações transgressoras levaram-na a ser considerada “aventureira e libertária”. Nesse sentido, trazer à tona reflexões sobre gênero e literatura em Cora Coralina é situá-la confrontando preconceitos nos mais diversos âmbitos da sociedade e também apresentá-la na explosão de sua subversão.

Referência(s)
Altmetric
PlumX