Artigo Acesso aberto Revisado por pares

Nadir e o círculo vermelho

2018; UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS; Volume: 4; Issue: 7 Linguagem: Português

10.20396/visuais.v4i2.12124

ISSN

2447-1313

Autores

Laura Afonso,

Tópico(s)

Urban and sociocultural dynamics

Resumo

Aos 4 anos de idade Nadir pintou um círculo vermelho na parede da sala de sua casa, e, este facto foi como que um prenuncio, de que a matemática sempre orientaria a sua vida. Bem cedo, Nadir enunciou que a arte é um reflexo das leis da natureza, que a essência da obra de arte é a geometria, A Arte, para Nadir, era a chama que lhe dava sentido à vida, era o ar que respirava. Já enquanto aluno das Belas-Artes Dórdio Gomes lhe notara a «paixão irresistível pela pintura», Nadir dedicou-se inteiro à Arte e à compreensão do fenómeno artístico com uma lucidez e independência de espírito invulgares. A arte, qual corrente caudalosa, ninguém a pode suster e pintou sempre desde que aos quatro anos pinta um círculo vermelho na parede da sala de sua casa.

Referência(s)