
A besta de sete cabeças e seus antecedentes em textos da cultura antiga
2017; PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS; Volume: 15; Issue: 48 Linguagem: Português
10.5752/p.2175-5841.2017v15n48p1423
ISSN2175-5841
Autores Tópico(s)Ancient Egypt and Archaeology
ResumoO artigo analisa a metáfora da besta de sete cabeças e sua intertextualidade no Apocalipse de João e textos antigos egípcios e mesopotâmicos bem como com o Antigo Testamento. Emprega os conceitos de texto da cultura, intertextualidade e semiosfera, tendo como referencial a Semiótica da Cultura. Parte da pressuposição de que elementos linguísticos e conceituais, plantados na memória das culturas, permitem o entrecruzamento dos textos de diferentes épocas e lugares. A metáfora da besta é analisada em suas conexões sígnicas com textos antigos nos quais também se verifica a construção de monstros de sete cabeças, como a Paleta de Narmer de 3100 a.C. e o Cilindro de Tell Asmar de 2200 a.C., entre outros. Essas conexões indicam que o texto apocalíptico bíblico não está isolado das culturas de seu tempo.
Referência(s)