Artéria Obturatória: Variabilidade Anatômica e Morfometria de sua Origem à Bifurcação da Artéria Ilíaca Comum
2011; Editora Universidade Severino Sombra; Volume: 2; Issue: 2 Linguagem: Português
10.21727/217927392011.rs.v2i2.13-18
ISSN2179-2739
AutoresFelipe Francisco Heins, João Marcus Lopes Silva, Priscila Suemi Pereira Nakashima, Marcelo Medeiros Felippe, Thiago Cassi Bobato, Ivan Moreno Ferreira Ducatti, Marcolino Souza Aguiar, Nilson Chaves Júnior,
Tópico(s)Hernia repair and management
ResumoA artéria obturatória (AO) possui um percurso ântero-inferior pela parede lateral da pelve, é cruzada pelo ureter e atravessa o canal obturatório. Ela é responsável pela nutrição dos músculos mediais da coxa e acetábulo (Moore, Keith / Dalley 2007). Devido à grande variabilidade anatômica, uma das complicações nas cirurgias de reparo de hérnia inguinal é a lesão inadvertida da AO2. O objetivo do trabalho foi investigar a variação anatômica da origem da AO e medir a amplitude do comprimento entre a bifurcação da artéria ilíaca comum (AIC) até sua origem. Neste estudo foram utilizadas 56 hemipelves, sendo 9 femininas e 47 masculinas. A análise estatística foi realizada através do programa Biostat 5 e os dados foram expressos em média ± erro padrão. Foi observado que 66,1% (n=37) tiveram sua origem na artéria ilíaca interna, 7,1% (n=4) originaram-se da artéria ilíaca externa, 3,6% (n=2) da artéria glútea superior, 1,8% (n=1) da artéria vesical superior e 19,6% (n=11) da artéria epigástrica inferior. Verificou-se que a amplitude do comprimento foi 10,9 cm, com média de 4,8 cm ± 0,34 cm. Os resultados demonstram uma alta variabilidade anatômica da AO e também grande inconstância na amplitude do comprimento com relação à medida entre a sua origem e a bifurcação da AIC.
Referência(s)