Doença de Alzheimer: uma revisão sistemática da literatura
2022; Linguagem: Português
10.32749/nucleodoconhecimento.com.br/saude/revisao-sistematica
ISSN2448-0959
AutoresLetícia Furtado Alves, Thiago Cavalcante Ribeiro, Mayck Feitosa Câmara, Isadora Reigo de Castro, João Victor Araujo Tocantins, Déborah Neres Barros,
Tópico(s)Dementia and Cognitive Impairment Research
ResumoO neuropatologista alemão Alois Alzheimer, em 1907, caracterizou uma doença de caráter neurodegenerativa progressiva e irreversível com aparecimento insidioso que causa diversos distúrbios cognitivos, marcadamente perda de memória, tal afecção é conhecida hoje como doença de Alzheimer (DA). O presente artigo visa responder a seguinte questão norteadora: quais são os 4 pilares que o neurologista e a equipe de saúde devem compreender ao abordar um paciente portador de Alzheimer? O objetivo geral deste artigo é compreender a doença de Alzheimer. E os objetivos específicos são: a fisiopatologia da doença de Alzheimer, o quadro clínico, o diagnóstico e o tratamento para esta patologia. Este estudo é uma revisão literária baseada em informações da SciELO, Web of Science e PubMed. O período para a análise foi de dezembro de 2021 até fevereiro de 2022 e foram incluídos 07 trabalhos escritos em português ou inglês. A busca pelos descritores foi realizada pelo Mesh/Decs e pelo And/Or. Nos resultados observou-se que a patogenia da doença de Alzheimer (DA) envolve depósitos de peptídeos beta-amiloides e emaranhados neurofibrilares de proteína Tau hiperfosforilada. A partir desse processo, o corpo libera uma série de mediadores inflamatórios e a micróglia fica com astrócitos extremamente reativos gerando uma neuroinflamação, disfunção sináptica, morte celular, dano neuronal, diminuição do peso e volume do cérebro, alteração dos sulcos cerebrais, ativação de cinases com hiperfosforilação da Tau e desmontagem de microtúbulos. Desse modo, há uma grande perda de neurônios no núcleo basal de Meynert, no hipocampo e no córtex cerebral. O quadro clínico é caracterizado pela perda progressiva da memória e por alterações na cognição devido aos envolvidos do lobo temporal medial, hipocampo, córtex entorrinal e amígdala. O tratamento é com inibidores de colinesterase e/ou memantina. Em suma, é fundamental que o neurologista e a equipe de saúde entendam a importância dos 4 pilares ao atender um paciente com Doença de Alzheimer, os pilares são: a fisiopatologia da doença de Alzheimer, o quadro clínico, o diagnóstico e o tratamento para esta patologia. Tendo como justificativa, um manejo adequado desse paciente e um melhor prognóstico.
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