Perfil socioeconômico dos estudantes segundo anistas de uma Universidade Paraguaia / Socio-economic profile of second year students at a Paraguayan University
2022; Brazilian Journal of Development; Volume: 5; Issue: 2 Linguagem: Português
10.34119/bjhrv5n2-218
ISSN2595-6825
AutoresJudi Emilly Almeida Veloso, Isadora Pereira Brito, Raquel Fakhouri, André Nicácio Lima, Ana Cláudia Mendes Barbosa, Pedro Paulo Martins Ferreira Neto, Larah Luiza Silva Santos Caetano, Valter Hernando Silva,
Tópico(s)Health, Nursing, Elderly Care
ResumoIntrodução: O cenário sobre os estudantes de medicina no Brasil já é conhecido e bastante estudado, entretanto um fenômeno relativamente novo tem levado brasileiros a países vizinhos para cursar a graduação em medicina. Objetivo: Este estudo tem como objetivo conhecer o perfil sócio econômico bem como os anseios dos estudantes de medicina de uma universidade paraguaia, trata-se de algo inédito para o país e de muita importância para conhecer os fatos sobre uma população pouco conhecida Método: O estudo tem caráter transversal e descritivo, e abordagem quantitativa, foram selecionados os alunos do 2˚ ano do curso de medicina da Universidad internacional três fronteras (UITF), Pedro Juan Caballero, Paraguai, com base em listas fornecidas pela secretaria acadêmica do curso, a coleta de dados foi realizada no mês de agosto de 2020, através de questionário autoaplicável e anônimo através do Google Forms. Resultados: Os resultados revelaram que houve maioria de brasileiros 94,81%, brancos 71,43%, solteiros 83,12%, com renda familiar de 1,5 a 3 salários mínimos e ensino médio cursado em escolas públicas 46,75%. A escolha pelo curso foi na maior parte por vocação (4,16%) seguido por outros motivos 16,88% e valorização profissional 14,29%. O motivo da vinda ao Paraguai, foi o preço da mensalidade, seguido pela facilidade de acesso com 19,48% e outros motivos com 12,99%. Conclusão: Os resultados obtidos neste estudo reforçam o nível socioeconômico e cultural dos brasileiros que buscam a realização de um sonho, de forma mais acessível e que por vezes necessitam trabalhar para compor a renda que, na grande maioria não passa de 10 salários mínimos para toda a família.
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