
A Ninfa, o Limite, a sublevação do desejo
2022; UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS; Volume: 19; Linguagem: Português
10.5216/v.v19.58836
ISSN2317-6784
Autores Tópico(s)Linguistics and Language Studies
ResumoEste artigo tem como objetivo pensar o filme Limite, de Mário Peixoto, em diálogo com alguns desdobramentos da pesquisa sobre as sublevações que vem sendo desenvolvida, ao longo dos últimos anos, pelo filósofo e historiador da arte francês Georges Didi-Huberman. Limite nos apresenta o que chamamos uma sublevação do desejo – que encontra na imagem da Ninfa, tal como vista pelo historiador da arte alemão Aby Warburg, uma de suas máximas expressões. Essa sublevação do desejo seria construída a partir do protagonismo do elemento fluido, com o que nele há de inapreensível, tempestuoso e metamórfico, a costurar os muitos limiares que suspendem esse filme rítmico entre vida e morte, imobilidade e movimento, exuberância e melancolia, lamento e revolta.
Referência(s)