Artigo Acesso aberto Produção Nacional

Prevenção da violência obstétrica no âmbito do cuidado humanizado / Prevention of obstetric violence in the context of humanized care

2022; Brazilian Journal of Development; Volume: 5; Issue: 3 Linguagem: Português

10.34119/bjhrv5n3-015

ISSN

2595-6825

Autores

Gabriela Carvalho Dias da Fonseca, Gabriel Velasque dos Santos Midão, Isabela Rutkowski, Isamara Aparecida Silva Domingos, Jessica Reis Lopes, Jordana Lara Teixeira Garcia, Ricardo Boina de Barbe, Thayline Zanelato Taylor, Gonzalo Cuba Valdez,

Tópico(s)

Homicide, Infanticide, and Child Abuse

Resumo

Este artigo buscou analisar a produção científica sobre as diferentes formas de violência obstétrica (VO) que ocorrem cotidianamente nos serviços de saúde, bem como compreender as condutas necessárias para promoção do parto humanizado.Ressalta-se que a VO não se restringe apenas ao momento do parto, mas a qualquer prática agressiva à mulhersendo ela gestante, parturiente ou puérperaou ao seu bebê, ocorrida no decorrer da assistência profissional.Nesse contexto, observa-se a perda de autonomia dessas mulheres sobre seu processo reprodutivo, além do fato de que muitas não identificam a VO sofrida, visto que depositam total confiança na responsável pelo seu cuidado.As principais formas de VO descritas na literatura compreendem maus tratos físicos, psicológicos e verbais, além de procedimentos impróprios ou desnecessários como a episiotomia, a manobra de Kristeller, a imposição da cesárea e a ausência de acompanhante.Uma vez que a humanização do parto se baseia no atendimento focado na mulher, individualizado e respeitando sempre o progresso fisiológico do parto, ações como a criação de políticas públicas que estimulem a educação, informação e a melhoria da infraestrutura em saúde devem ser estimuladas de forma a diminuir a alta incidência da violência obstétrica.

Referência(s)