
Análise do uso e ocupação do solo na microbacia hidrográfica do açude de Bodocongó no estado da Paraíba
2022; Grupo de Pesquisa Metodologias em Ensino e Aprendizagem em Ciências; Volume: 11; Issue: 8 Linguagem: Português
10.33448/rsd-v11i8.30448
ISSN2525-3409
AutoresDalva Damiana Estevam da Silva, Jamilton Costa Pereira, Jackson Epaminondas de Sousa, Sérgio Murilo Santos de Araújo, Fábio Remy de Assunção Rios,
Tópico(s)Geography and Environmental Studies
ResumoEste trabalho teve como objetivo analisar o uso e ocupação do solo na microbacia hidrográfica do Açude de Bodocongó no Estado da Paraíba. A metodologia consistiu na elaboração de mapas temáticos, onde foram utilizadas imagens de satélite Landsat-8, sensor OLI/TIRS com resolução de 30 metros, correspondendo ao ano de 2018. As imagens foram adquiridas no Earth Explorer (EE), desenvolvido pelo United States Geological Service (USGS). No geoprocessamento foi utilizado o software QGIS 3.16.4, versão de uso livre. As classes de uso e ocupação do solo foram classificadas em cinco: água, área urbana, vegetação densa, vegetação arbustiva e pastagem e solo exposto. Os resultados mostram uma predominância da vegetação arbustiva e pastagem que apresentou área de 110,0 km2 (44%), o solo exposto possui 59,0 km2 (23,4%), a vegetação densa teve 52,9 km2 (21,16%), a área urbana apresentou 27,0 km2 (10,8%) e a água teve 1,1 km2 (0,44%). Na área da microbacia encontra-se o Aterro Sanitário de Puxinanã (ASP), que apresenta cotas maiores que o reservatório Evaldo Gonçalves estando a 800 metros, podendo contaminar as águas do manancial que abastece a zona urbana de Puxinanã, pois na construção do ASP não foram cumpridos todos os requisitos para a proteção ambiental e das águas do manancial, como a construção da estação de lixiviados. Na foz do riacho de Bodocongó foi construído o açude de Bodocongó, com o passar do tempo o entorno foi urbanizado restando uma pequena área de vegetação que está sendo desmatada aos poucos.
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