
Alegorias capitalistas da Atlântida perdida
2022; UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS; Volume: 27; Issue: 37/38 Linguagem: Português
10.53000/cpa.v27i37/38.4674
ISSN2178-3004
AutoresPedro Tarozzo Tinoco Cabral Lima,
Tópico(s)Brazilian History and Foreign Policy
ResumoAlguns poucos pensadores conseguem ter a sensibilidade de sentir os ventos que sopram em seu momento histórico, traduzindo filosoficamente as ideias que são por eles levantadas. Bacon foi um desses pensadores, pois conseguiu pôr em palavras o sentimento de mudança que perpassava a geração que então fundava o capitalismo, deixando o passado medieval rumo à modernidade. A sua Nova Atlântida representa a síntese dessa mudança, marco dessa transição que retoma a ideia platônica de Atlântida para assentar os pilares da Inglaterra incipientemente capitalista, na qual o imperialismo em ascensão começava a dar as cartas da vez. Neste pequeno artigo, procura-se abordar o significado filosófico desse “refundar” de Atlântida no contexto histórico de Bacon.
Referência(s)