
Coletivos de mulheres artistas como espaços de aparição na sociedade capitalista
2022; School of Communications and Arts of the University of São Paulo; Volume: 15; Issue: Especial Linguagem: Português
10.11606/extraprensa2022.193489
ISSN2236-3467
Autores Tópico(s)Youth, Politics, and Society
ResumoEste trabalho apresenta análises e percepções iniciais sobre formas criativas e feministas de resistência ao capitalismo, produzidas por coletivos de mulheres artistas na contemporaneidade. A emergência de coletivos de arte ativistas – a maioria formada por mulheres e por pessoas LGBTQIA+ – evidencia novos modos de resistência e de existência na sociedade capitalista; se eles surgem como reação à ideologia dominante e à onda de regimes autoritários, eles também aparecem apesar do capitalismo e dos fascismos contemporâneos, figurando como espaços de aparição, nos termos de Butler (2012). Processo criativo e atuação política se entrelaçam nas obras, práticas e reflexões produzidas nestes coletivos, nos revelando uma sensibilidade artística intrinsecamente vinculada aos afetos, mostrando que as emoções têm uma importância na política. Interessa-me perceber como os afetos são mobilizados na prática ativista e como a atuação dos coletivos pode apontar caminhos para a transformação social.
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