Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

Expressões da luta de coletivos culturais nas periferias de São Paulo em tempos de pandemia

2022; School of Communications and Arts of the University of São Paulo; Volume: 15; Issue: Especial Linguagem: Português

10.11606/extraprensa2022.194424

ISSN

2236-3467

Autores

Tâmara Pacheco,

Tópico(s)

Urban Development and Societal Issues

Resumo

A principal bandeira do movimento negro brasileiro na atualidade, o genocídio da juventude negra, tem ganhado evidência por meio de novas formas de protestos, ampliados por diversas demandas surgidas nos territórios periféricos em regimes democráticos. Utilizando o conceito de colonialidade do poder de Quijano (2005) e necropolítica de Mbembe (2012), trazemos a realidade de coletivos culturais das periferias da cidade de São Paulo ao proporem novos sentidos à esfera pública diante de diversas denúncias. Faz-se necessário discutirmos a formação social brasileira desde seu modo de produção escravista para entendermos o protesto radical negro que Moura (2001) vai chamar de quilombagem. Essa reflexão parte da experiência de atuação desses grupos durante a pandemia do coronavírus, por meio de um debate virtual promovido pelo Observatório de Coletivos Culturais das Periferias de São Paulo que traz na arena do trabalho e das políticas públicas culturais aspectos dessa exclusão no contrato social.

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