Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

Contracultura sônica: quando a geração beat cantou hare krishna para espantar o espírito WASP

2022; UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO; Volume: 7; Issue: 1 Linguagem: Português

10.11606/issn.2525-3123.gis.2022.183395

ISSN

2525-3123

Autores

Arilson Paganus,

Tópico(s)

Youth, Politics, and Society

Resumo

Analisamos a sociedade norte-americana dos anos 1950-70 como influenciada e reverberada por uma indomania acentuada e insofismável. Junto a tal indomania, agregaram-se religiões, intelectuais, movimentos alternativos e gurus – destacando-se Swami Prabhupada, o fundador e propagador do movimento Hare Krishna – que eram vistos como refúgios aos olhos de jovens inquietos (estudantes de Columbia, Berkeley, Stanford e San Francisco) que promoveram a geração beat. Tais jovens, rejeitavam maneiras protestantes de agir e ver o mundo, bem como todo um sistema capitalista voraz que crescia ao seu redor, buscando meios e reveses místicos (exógenos ou nativos) e orientais contra as burguesas e lobotomizadas conformidades sociais e vigentes na América. Por fim, descobrem que a sonoridade dos mantras e toda vibração que ela poderia proporcionar ressoava perfeitamente todo encantamento que precisavam.

Referência(s)