Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

O uso de cigarro, narguilé, cigarro eletrônico e outros indicadores do tabaco entre escolares brasileiros: dados da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar 2019

2022; ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE SAÚDE COLETIVA; Volume: 25; Linguagem: Português

10.1590/1980-549720220014.2

ISSN

1980-5497

Autores

Déborah Carvalho Malta, Crizian Saar Gomes, Francielle Thalita Almeida Alves, Patrícia Pereira Vasconcelos de Oliveira, Paula Carvalho de Freitas, Marco Antonio Ratzsch de Andreazzi,

Tópico(s)

Injury Epidemiology and Prevention

Resumo

RESUMO: Objetivo: Descrever a prevalência de indicadores do tabagismo entre escolares brasileiros segundo características sociodemográficas em 2019 e comparar as prevalências entre 2015 e 2019. Métodos: Utilizaram-se dados da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar de 2015 e 2019. Foram analisados os indicadores referentes ao uso do tabaco, que foram comparados entre as edições de 2015 e 2019. Foram calculadas as prevalências e os respectivos intervalos de confiança de 95% (IC95%) para a população total e segundo sexo, faixa etária e tipo de escola. Resultados: Dos escolares, 22,6% (IC95% 21,7-23,4) já experimentaram cigarro alguma vez, porcentagem mais elevada entre os de 16 a 17 anos de idade (32,6%; IC95% 31,4-33,8) e no sexo masculino (35,0%; IC95% 33,6-36,4). A experimentação de narguilé, cigarro eletrônico e outros produtos do tabaco também se mostra elevada, com 26,9% (IC95% 26,0-27,8), 16,8% (IC95% 16,2-17,4) e 9,3% (IC95% 8,8-9,8), respectivamente, sendo mais alta entre os escolares do sexo masculino de 16 a 17 anos. Destaca-se que não houve mudanças nos indicadores “experimentação do cigarro”, “fumar pela primeira vez antes dos 13 anos”, “fumar nos 30 dias anteriores à pesquisa” e “ter ao menos um dos pais fumantes” entre os anos indicados. Conclusão: Embora os indicadores de tabaco fumado estejam estáveis entre 2015 e 2019, destacam-se as elevadas prevalências de experimentação de produtos como narguilé e cigarro eletrônico, que chamam a atenção para a necessidade de novas medidas regulatórias.

Referência(s)