
Conflito ambiental e turismo: o caso da comunidade do Oitero, Rio Tinto – PB
2022; Postgraduate Program in Tourism of the Federal University of Rio Grande do Norte; Volume: 10; Issue: 2 Linguagem: Português
10.21680/2357-8211.2022v10n2id25361
ISSN2357-8211
AutoresPedro Henrique Souza César, Sueny Silva,
Tópico(s)Environmental Sustainability and Education
ResumoNa atualidade, observam-se diversos casos de conflitos ambientais resultado da atividade turística, tais fatos se dão pela falta de planejamento da atividade que resulta em especulação imobiliária e, consequentemente, conflitos. Quando diferentes pessoas percebem a natureza de forma antagônica e buscam utilizá-las de modo para benefício próprio há um conflito ambiental. A pesquisa apresentada, teve como objetivo mostrar o conflito ambiental que acontece na praia de Oiteiro, em Rio Tinto – PB. Onde a Companhia de Tecido Rio Tinto pede a reintegração de posse às famílias que vivem há mais de 150 anos na praia, em que formam a Comunidade do Oiteiro. De acordo com os entrevistados, tal fato existe pela vontade de instalação de um meio de hospedagem de grande porte. Para a pesquisa foi utilizado o método da observação participante, que aconteceu entre os meses de junho de 2017 e março de 2018, e teve como ferramenta de coleta de dados a entrevista não-estruturada e documental. Percebeu-se que as pessoas que moram na região mantêm a cultura da subsistência e serão muito impactadas por uma possível reintegração de posse. Além disso, foi verificado que a possível instalação do empreendimento também resultará em problemas para a biodiversidade e ecossistema da região. Há um forte movimento por parte dos moradores, movimentos sociais do Estado, políticos e Universidade na defesa da área, como forma de fazer valer o direito de um povo. Palavras-chave: Conflito Ambiental. Turismo. Impacto Socioambiental. APA do Rio Mamanguape.
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