Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

VIRTUAL REALITY FOR DRIVING PHOBIA: COGNITIONS AND SELF-EFFICACY

2022; Sociedade Portuguesa de Psicologia da Saúde; Volume: 23; Issue: 01 Linguagem: Português

10.15309/22psd230128

ISSN

2182-8407

Autores

Ivna Matheus, Marcele Regine de Carvalho, Antônio Egídio Nardi, Rafael Thomaz Da Costa,

Resumo

A Fobia de Dirigir tem sido alvo, nas últimas décadas, de um crescente número de estudos, uma vez que o medo excessivo e perseverante de conduzir um automóvel pode promover impactos na carreira do indivíduo, embaraço social e restrições significativas em sua autonomia.O objetivo desse estudo foi investigar se o tratamento através da exposição por realidade virtual e outras estratégias da Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) foram capazes de 1-reduzir a frequência de pensamentos distorcidos associados à direção, 2-aumentar o senso de autoeficácia dos participantes e 3-contribuir para que esses se engajassem em exposições ao vivo.Dezoito participantes foram alocados de forma aleatória em três grupos: 1) 3 sessões de reestruturação cognitiva + 7 sessões de exposição por realidade virtual; 2) 3 sessões de relaxamento/ respiração diafragmática + 7 sessões de exposição por realidade virtual; 3) 3 sessões de relaxamento/ respiração diafragmática e reestruturação cognitiva + 7 sessões de exposição por realidade virtual.Os participantes responderam na primeira e na décima sessão o Questionário de Cognições na Direção (DCQ) e a Escala de Autoeficácia para dirigir (EADir-v2).Houve redução significativa na frequência de pensamentos distorcidos e aumento significativo no senso de autoeficácia dos participantes.Além disso, pode-se afirmar que o tratamento favoreceu para que os sujeitos enfrentassem posteriormente as exposições ao vivo.As estratégias de TCC e a exposição por realidade virtual mostraram-se eficazes.Apesar de se apresentarem mudanças estatisticamente significativas nos escores médios dos instrumentos utilizados, podemos apontar como limitações do estudo o tamanho da amostra, a utilização de um teste estatístico não paramétrico e a ausência de uma reavaliação para se confirmar se os ganhos foram mantidos.Portanto, recomendamos que outras investigações, controlando mais e melhor estas variáveis, sejam feitas.

Referência(s)
Altmetric
PlumX