A educação como ferramenta para redução de vulnerabilidades de desastres: oportunidades de ações dos engenheiros sem fronteiras / Education as a tool for reducing disaster vulnerabilities: opportunities for action by engineers without borders
2022; Brazilian Journal of Development; Volume: 8; Issue: 6 Linguagem: Português
10.34117/bjdv8n6-383
ISSN2525-8761
AutoresAlexia Canavezzi de Camargo, Mário Sergio Killian, Nathalia Aires Peixoto de Abreu, Thalita Suzan Jesus Souza,
Tópico(s)Academic Research in Diverse Fields
ResumoO presente trabalho tem como objetivo apresentar oportunidades de atuação em com relação à utilização da educação com a finalidade de redução das vulnerabilidades que fazem parte das comunidades mais carentes, em especial das famílias que moram em condições precárias de habitação. Ao apresentar algumas boas práticas existentes vislumbra-se um campo de atuação fértil e carente de ações locais, principalmente com relação à percepção dos riscos existentes e futuros, como forma de agregar moradores com objetivos de prevenção e mitigação dos perigos a que estão sujeitos. A ONG EFS-Engenheiros Sem Fronteiras tendo como pilares a engenharia, a sustentabilidade, a educação e o voluntariado, e, embora os quatro eixos de atuação dos ESF estejam relacionados à redução de vulnerabilidades, possui amplas e infinitas possibilidades de atuar nessa prática, pois em seu eixo educacional visa à capacitação técnica profissional, melhoria no ensino, formação interpessoal de estudantes de engenharia e ações de conscientização. Tal proposta se alinha aos princípios de construção de cidades mais resilientes preconizados pela ONU, além de estar inserida na legislação brasileira de proteção e defesa civil, apresentando oportunidades de ação localizadas que podem ser implementadas por entidades como a ESF e universidades, através de ações com grande potencial de causar impacto social, possibilitando e fomentando a discussão do tema e incorporação de práticas inovadoras e disruptivas, quebrando paradigmas existentes que permanecem incrustados na premissa que aquilo que acontece em comunidades carentes nada tem a ver com o restante do ambiente urbano, e assim, criar um campo de atuação para jovens universitários e atuantes ávidos por desenvolvimento de trabalhos sociais de relevância, vindo de encontro às propostas dos Engenheiros Sem Fronteiras.
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