Sistema logístico de recepção e movimentação de cargas aéreas: o caso do pólo indústrial de Manaus (PIM) / Logistics system for reception and handling os air charges: the case of the industrial pole of Manaus (PIM)
2022; Brazilian Journal of Development; Volume: 4; Issue: 2 Linguagem: Português
10.34140/bjbv4n2-024
ISSN2596-1934
AutoresEnily Vieira Do Nascimento, Fabiana Lucena Oliveira,
Tópico(s)Business and Management Studies
ResumoA infraestrutura aeroportuária e os serviços de desembaraço aduaneiro de cargas importadas podem ser considerados uma vantagem competitiva das empresas no Pólo Industrial de Manaus (PIM). A redução do tempo de liberação de cargas seria apennas uma das vantagens. O estudo tem como objetivo propor um modelo de gerenciamento ágil e flexível na recepção de cargas aéreas de insumos importados de modo que este atenda satisfatoriamente a Cadeia de Suprimentos Ágil, que tem a capacidade de responder as mudanças, diversidades, demandas imprevisíveis dos clientes, e que reduz os riscos de interrupções dos fornecimentos para as empresas do PIM. Este trabalho, que culmina com um estudo de caso, não somente aborda os fabricantes de produtos high-tech e inovadores, que são de alto valor agregado, mas todos os atores (INFRAERO, RFB, ANVISA, MAPA, DESPACHANTE, Empresas Importadoras) envolvidos na importação da carga, desde sua chegada no TECA até a entrega da carga para o importador. A pesquisa dá visibilidade à importância da infraestrutura e rapidez nos serviços de liberação de cargas importadas, através de um modelo de gerenciamento capaz de incluir o PIM nas exigências da competitividade externa entre as cadeias de suprimento, fazendo uso de estratégias adequadas como o modelo de incerteza da cadeia de suprimentos (MICS). Como resultado obtido é apresentado um modelo identificado como alternativa ao Regime Aduaneiro Especial de Entreposto Industrial sobre Controle Informatizado (RICOF), considerado instrumento de atração e facilitador de desenvolvimento das empresas globais de produtos considerados como integrantes da cadeia de incerteza, de modo que seja observado o ganho logístico e não apenas o tributário, sabendo que no Brasil não se inclui os regimes especiais e atípicos, como as empresas do Pólo Industrial de Manaus (PIM).
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