Ch-ch-ch-changes: A influência de David Bowie na franquia cinematográfica do filme "Labirinto" de Jim Henson
2021; UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA; Volume: 1; Issue: 18 Linguagem: Português
10.35921/jangada.v1i18.426
ISSN2317-4722
Autores Tópico(s)Cinema and Media Studies
ResumoHá quase quarenta anos, o filme Labirinto, dirigido por Jim Henson, encontra facilmente seu lugar em nossos lares. Em 2016, tornado célebre, numerosas revistas chegaram inclusive a tratá-lo como um filme cult por ocasião do lançamento da edição especial de seu 30º aniversário. No entanto, a estranha mistura que essa popularidade perpétua produziu também se tornou difícil de categorizar. Com efeito, embora Henson tenha feito do projeto um filme maravilhoso em um mundo secundário, mudanças inesperadas se lhe foram impostas, e, sobretudo, depois que David Bowie aceitou o papel de antagonista na história. Assim como a heroína é transformada ao atravessar o labirinto, as últimas alterações fizeram do filme algo, ao mesmo tempo, maduro e único em seu gênero. Por outro lado, quando essas mudanças são consideradas com os elementos transmidiáticos ao redor do filme, este se revela mais alinhado com outro gênero do insólito, ainda pouco estudado, que começava a conhecer algum sucesso nos anos 80: a Fantasia urbana. Assim, com as pesquisas recentes sobre a Fantasia e a Fantasia urbana como ponto de apoio, este artigo analisa a influência de Bowie não somente na produção do filme Labirinto, mas também no roteiro, no cenário e na trilha sonora.
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