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Uniões de Coroas e assembleias representativas: notas sobre os discursos de abertura das Cortes portuguesas de 1581 e do Parlamento inglês de 1604

2021; UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS; Volume: 10; Issue: 02 Linguagem: Português

10.31668/revistaueg.v10i02.11647

ISSN

2316-4379

Autores

Lucas Lixa Victor Neves,

Tópico(s)

Scottish History and National Identity

Resumo

As Cortes portuguesas e o Parlamento inglês foram assembleias representativas de suma importância ao longo da Época Moderna. Em 1581, Portugal passou a ser governado por Felipe II de Espanha e, em 1603, o trono inglês foi herdado por Jaime VI da Escócia. Tanto Felipe II quanto Jaime VI convocaram as assembleias representativas de seus novos reinos assim que puderam e, nas sessões de abertura das Cortes portuguesas e do Parlamento inglês encomendaram, no caso de Felipe II, compuseram e leram, como fez Jaime VI, os discursos iniciais. Os discursos das sessões de abertura das assembleias representativas modernas, não raro testemunhadas pelos monarcas, eram importantíssimos para as comunidades políticas. Investigou-se de forma comparativa, no presente artigo, as especificidades dos discursos inaugurais – nomeadamente aquelas partes que tratam do advento das novas uniões políticas em tela – das sessões de abertura das Cortes portuguesas de 1581 e do Parlamento inglês de 1604, ocorridas nas esteiras das ascensões de Felipe II em Portugal e de Jaime VI na Inglaterra. Palavras-chave: Felipe II de Espanha. Jaime VI da Escócia. Cortes portuguesas. Parlamento inglês.

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