Artigo Acesso aberto Produção Nacional

Contaminação ambiental por metais pesados provenientes do descarte irregular de resíduos sólidos urbanos

2021; Escola Superior de Sustentabilidade; Volume: 12; Issue: 9 Linguagem: Português

10.6008/cbpc2179-6858.2021.009.0033

ISSN

2179-6858

Autores

Romikson Christiano da Silva Freitas, Mayara Andrade Souza, Paulo Rogério Barbosa de Miranda, João Gomes da Costa,

Tópico(s)

Geography and Environmental Studies

Resumo

O aumento da população acarreta a expansão social e econômica de uma região, mas também ocasiona consequências prejudiciais ao meio ambiente, dentre eles o aumento da geração de resíduos sólidos. O presente trabalho tem como objetivo analisar uma possível contaminação do solo do antigo lixão do município de Viçosa – Alagoas por metais pesados devido à disposição inadequada de resíduos sólidos urbanos por meio de análises laboratoriais físico-químicas e de metais pesados. A pesquisa foi realizada na antiga área do lixão pertencente ao município de Viçosa, localizado na Zona da Mata do Estado de Alagoas, sendo coletadas 10 amostras de solo para análises físicas e químicas do solo e 05 amostras para determinação dos metais pesados, como também a coleta de amostras de água para análises físico-químicas da água. Foram encontrados os seguintes metais pesados na área do antigo lixão: cádmio (Cd), crômio (Cr), cobre (Cu), ferro (Fe), manganês (Mn) e zinco (Zn). O ferro (Fe), crômio (Cr) e manganês (Mn), configurando variáveis que mais contribuíram para a formação de grupos distintos ou para determinação da variabilidade entre as áreas estudadas. O cádmio (Cd) foi o único metal pesado que teores acima dos níveis permitidos pela resolução 420/2009 do CONAMA. No córrego próximo à área do lixão foram encontrados valores de metais Fe, Mn, Zn, Cd, Cu e Cr com níveis de tolerância aceitáveis para utilização da água de acordo com a Resolução do CONAMA 20/86 com exceção do elemento Mn, que apresentou valores acima do limite estabelecido pela Resolução do CONAMA 20/86 e também os limites preconizados pelo Ministério da Saúde para potabilidade da água.

Referência(s)