Artigo Acesso aberto Produção Nacional

Avaliação do biogás e aplicação do biofertilizante de dejetos bovinos no cultivo de lactuca sativa

2021; Escola Superior de Sustentabilidade; Volume: 12; Issue: 9 Linguagem: Português

10.6008/cbpc2179-6858.2021.009.0018

ISSN

2179-6858

Autores

Nilza Martins de Queiroz Xavier Brasil, Cícero Paulo Ferreira, Alberto Bentes Brasil Neto, João Tavares Nascimento, Josiane Martins de Queiroz Xavier Silveira,

Tópico(s)

Growth and nutrition in plants

Resumo

O biogás e o biofertilizante são grandes alternativas para aumentar a produtividade e a sustentabilidade da agricultura familiar na Amazônia. Neste contexto, objetivou-se avaliar a qualidade biogás e aplicar o biofertilizante gerado a partir de esterco bovino em biodigestor anaeróbico para a produção de Lactuca sativa (alface) sob diferentes concentrações no Município de Castanhal, Nordeste do Estado do Pará, Brasil. Foram determinados os seguintes componentes do biogás: Amônia, Gás Sulfídrico, Gás Carbônico e Metano com e sem a aplicação de um filtro caseiro para purificação do biogás. Para aplicação do biofertilizante no cultivo de L. sativa, foi implantado um experimento em bloco causalizados com cinco tratamentos (fertirrigação com biofertilizante nas concentrações 100, 75, 50, 25 e 0%) e cinco repetições. Foram analisados: número de folhas, comprimento do caule, fitomassa fresca e fitomassa verde das plantas 60 dias após a semeadura. O esterco bovino possui um alto potencial energético, pois apresentou concentração de metano de 68%, o qual foi ampliado para 78,3% com a utilização do filtro purificador de gás. O uso do biofertilizante puro (100%) favoreceu a maior produtividade da L. sativa, sendo que nesta concentração o número de folhas, comprimento do caule, fitomassa fresca e fitomassa verde foram de 77%, 89%, 1200% e 400% superior ao tratamento sem a aplicação do biofertilizante. Estes resultados demonstram que a utilização de biofertilizantes oriundos de esterco bovino são altamente eficientes para aumentar a produtividade da Alface.

Referência(s)