
Índice de Anomalia de Chuva (IAC) na Região Norte do estado do Espírito Santo: uma análise nas bacias hidrográficas dos rios Mucuri, Itaúnas e São Mateus
2021; Escola Superior de Sustentabilidade; Volume: 12; Issue: 8 Linguagem: Português
10.6008/cbpc2179-6858.2021.008.0017
ISSN2179-6858
AutoresIzabela Tereza Rodrigues Ferreira, Marcela de Barros Riccio, Ana Carolina Miranda Lopes de Almeida, Ângelo Wander Ferreira Teixeira, Renata Batista Ribeiro, Joyce Mariana Pereira, Alisson Souza de Oliveira,
Tópico(s)Environmental and biological studies
ResumoO presente estudo apresenta uma análise dos índices de anomalia de chuva nas bacias hidrográficas dos rios Itaúnas/Mucuri e rio São Mateus, na região norte do estado do Espírito Santo, Brasil. Foram selecionadas 9 estações climatológicas disponíveis na rede nacional de observações meteorológicas de superfície do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET). As séries históricas utilizadas foram trabalhadas entre os anos de 1989 a 2019. Foi realizada a caracterização da precipitação pluviométrica e a da determinação do Índice de Anomalia de Chuva (IAC). Os resultados mostraram que a menor precipitação média anual observada foi de 760,3 mm e a maior de 1.225,3 mm. Os meses mais secos são de maio a setembro. Quanto a caracterização das precipitações e a determinação do grau de severidade dos períodos secos e úmidos através o cálculo IAC, verificou-se uma heterogeneidade na disposição das anomalias positivas e negativas na maioria das estações estudadas. Os anos de 1991, 1992, 1998 e 2015 apresentaram maiores valores absolutos do IAC, provavelmente, sob a interferência da atuação do fenômeno El Niño de alta intensidade. O fenômeno La Niña, a partir da análise empreendida, não afetou de modo significativo a região do norte do Espírito Santo no período estudado. Verifica-se que a análise da precipitação e os resultados de anomalia de chuvas encontrados podem contribuir para um planejamento hídrico mais estratégico para a região norte do Espírito Santo, visando melhor aproveitamento dos recursos hídricos, mitigação e prevenção de danos socioambientais decorrentes da variação histórica de precipitação regional.
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