
Carga viral indetectável do vírus da imunodeficiência humana no sangue e a correlação com o sêmen: um estudo de revisão sistemática proporcionando o conhecimento dos profissionais no Sistema Único de Saúde
2021; Editora Rede UNIDA; Volume: 7; Issue: 2 Linguagem: Português
10.18310/2446-4813.2021v7n2p253-263
ISSN2446-4813
AutoresMiguel Soares de Brito Júnior, Karla Santa Cruz Coelho, Emerson Elı́as Merhy,
Tópico(s)Adolescent Sexual and Reproductive Health
ResumoAs infecções pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) estão aumentando nas últimas décadas, mesmo com as terapias antirretrovirais e com a publicidade realizada para que as relações sexuais ocorram com proteção. Diante do cenário de maior perda do medo de aquisição da infecção sexualmente transmissíveis - IST, associado a uma conjuntura de pesquisas sobre a possibilidade quase remota de transmissão do vírus estando o portador com carga viral indetectável, o sexo desprotegido passou a não ser combatido e culminou em práticas de exposição mais frequentes. O presente trabalho busca discutir e refletir sobre as controvérsias a respeito da não transmissão ainda que a carga viral no sangue esteja indetectável, especialmente porque apesar de haver uma correlação com a carga viral no sêmen, inúmeros fatores podem contribuir para que ela esteja detectável. Portanto, segundo os estudos, a possibilidade, ainda que ínfima, de se transmitir, e, por isso, independente do resultado da carga viral, faz-se necessário munir as equipes de saúde na perspectiva de reforçarem a conduta de precaução e de segurança ideais para o sexo entre sorodiscordantes. Tal abordagem favorece o conhecimento por parte de profissionais de saúde que trabalham no SUS, encarando uma realidade e diálogos que brotam em meio à descoberta do vírus.PALAVRAS-CHAVES: ANTÍGENOS HIV; CARGA VIRAL; SEXO SEGURO.
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