Artigo Acesso aberto Produção Nacional

Análise de aproveitamento energético de biogás em Vitória da Conquista (BA)

2021; Escola Superior de Sustentabilidade; Volume: 12; Issue: 8 Linguagem: Português

10.6008/cbpc2179-6858.2021.008.0038

ISSN

2179-6858

Autores

Maise N. S. Silva, Adriele Maria de Cássia Crispim, Katia Yesica Tineo Canales, Regiane Lima Gasques Pinto, Regina Mambeli Barros,

Tópico(s)

Energy and Environment Impacts

Resumo

Este estudo tem por objetivo analisar a viabilidade técnica e econômica de aproveitamento energético do biogás gerado a partir de uma Estação de Tratamento de Efluentes para o município de Vitória da Conquista-Bahia. O estudo de caso foi realizado a partir da comparação entre dois cenários: (1) Adoção de um Sistema de Tratamento com Reator Anaeróbio de Fluxo Ascendente (UASB) e (2) Adoção de um Sistema de Tratamento com Lodos Ativados (SLA). Estimou-se a projeção populacional logística fazendo uso do método chamado crescimento logístico para um período de 20 anos. Com base nos cálculos de projeção populacional para o Município de Vitória da Conquista e os valores de vazão média e máxima para o ano final do projeto, 2041, foi possível estimar a Demanda Bioquímica de Oxigênio (DBO). Em seguida foi possível dimensionar o sistema reator UASB e SLA necessários para atender o Município e assim estimar a produção de gás na saída de ambos sistemas, bem como a potência e a energia elétrica gerada a partir do biogás. A partir da vazão de metano gerada no reator UASB de 1965,93 m³/dia, obteve-se a potência de 128,54 kW e sua conversão elétrica de 900,8 kWh/ano enquanto que a vazão de metano gerada a partir de SLA foi de 5875 m³/dia, obtendo uma potência de 49,19 kW e sua conversão elétrica de 345 kWh/ano. De acordo com a análise de viabilidade econômica dos sistemas realizada através do fluxo de caixa, ambos os sistemas são economicamente viáveis. Do ponto de vista energético, o reator UASB é mais atrativo comparado com o SLA, porém o investimento inicial é superior. Porém, com relação a parâmetros de qualidade do efluente tratado, o SLA é mais adequado, visto que a carga de SST lançada após o tratamento é menor, comparado com a do reator UASB.

Referência(s)