
Mulheres no Conselho Afetam a Reputação Corporativa? Uma Análise da Participação Feminina em Companhias Listadas na B3
2021; Instituto Gepra; Volume: 8; Issue: 1 Linguagem: Português
10.21434/iberoamericanjcg.v8i.82
ISSN2359-313X
AutoresAna Raquel Raulino Tomaz, Ítalo Carlos Soares do Nascimento, Annandy Raquel Pereira da Silva, Géison Calyo Varela de Melo, Caritsa Scartaty Moreira,
Tópico(s)Family Business Performance and Succession
ResumoEste estudo tem como objetivo analisar a associação entre a participação feminina no Conselho de Administração e a reputação corporativa, a partir de uma análise realizada em 82 das 100 empresas listadas na B3 S.A. Brasil, Bolsa, Balcão, com maior valor de mercado, de acordo com os dados do exercício de 2018, disponíveis na base Economática®. De natureza quantitativa, a pesquisa descritiva utilizou técnicas da estatística descritiva, teste de diferenças entre médias de Mann-Whitney e a análise de correspondência simples. A participação feminina é medida pela proporção do número de mulheres presentes no conselho em relação ao total de seus membros titulares, enquanto a proxy da reputação corporativa é mensurada a partir da participação da empresa no Ranking Merco – Monitor Empresarial de Reputação Corporativa. Através da Análise de Correspondência Simples, os dados sugerem uma associação positiva entre participação feminina e reputação corporativa, o que foi ratificado com a aplicação do teste de Mann-Whitney. Dessa forma, os resultados obtidos no presente estudo aceitam a hipótese geral de que há uma associação positiva entre a participação feminina no Conselho de Administração e a reputação corporativa de empresas brasileiras.
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