
Paulo Freire e o direito à palavra dos oprimidos e das oprimidas na contemporaneidade
2021; School of Communications and Arts of the University of São Paulo; Volume: 15; Issue: 1 Linguagem: Português
10.11606/extraprensa2021.192390
ISSN2236-3467
AutoresCélia Regina Trindade Chagas Amorim, Alda Cristina Silva da Costa,
Tópico(s)Social and Political Issues
ResumoEste artigo, de natureza teórico-crítica, consiste em uma reflexão acerca do direito à palavra, embasada na matriz freiriana de comunicação. Investimos no argumento de que o direito à palavra de oprimidos e oprimidas, base da comunicação freiriana, constitui-se como fonte propulsora das lutas anticapitalista, antirracista e anti-heteropatriarcal. Duas obras paradigmáticas do pensamento latino-americano, produzidas por Paulo Freire, Pedagogia do Oprimido (1968) e Extensão ou Comunicação? (1969), lançadas no Chile, iluminaram o nosso percurso. O período no Brasil era de ditadura civil-militar (1964-1985), quando as vozes contrárias ao regime, incluindo a de Paulo Freire, foram silenciadas pelos novos donos do poder, e a saída brasileira foi a luta coletiva pela redemocratização do país. Ler o mundo, no sentido freiriano, a partir dessas obras e de outras complementares, é a nossa metodologia e pedagogia cidadãs.
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