
Exposição à poluição durante a gestação e ocorrência de abortamento espontâneo
2022; Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Ambiente e Sociedade (ANPPAS); Volume: 25; Linguagem: Português
10.1590/1809-4422asoc20200134r2vu2022l2ao
ISSN1983-0211
AutoresVanalda Costa Silva, Rômulo César Rezzo Pires, Hevellyn Esther Pereira Silva, Élida Maria dos Santos Lopes, Álvaro Henrique Andrade Lira, Adauto Luis Moraes Pestana, Jorge Luíz Silva Nunes,
Tópico(s)Atmospheric chemistry and aerosols
ResumoResumo Realizou-se um estudo transversal para estimar a prevalência de abortamento espontâneo em 360 mulheres distribuídas em área de maior e menor exposição à poluição atmosférica proveniente do tráfego de veículos na Ilha de São Luís-MA e identificação de variáveis associadas. As participantes foram entrevistadas e os dados coletados foram submetidos à regressão logística bivariada e multivariada. A prevalência geral de aborto espontâneo foi 15,83%, correspondendo a 25,56% (n=180) na área de maior exposição e 6,11% (n=180) na área de menor exposição. Associaram-se ao aborto espontâneo o etilismo materno (OR=3,11), a presença de IST na gestação (OR=2,74), viver na área de alta exposição (OR=8,32), ter sofrido violência física ou psicológica na gestação (OR=4,25) e a ocorrência de abortamento de repetição (OR=39,11). Os resultados apontam para uma possível contribuição da poluição do ar proveniente do tráfego de veículos como fator de risco na etiologia do aborto espontâneo.
Referência(s)